sábado, 29 de junho de 2013

Das vitórias (quase) invisíveis

Eu sempre fui uma pessoa medrosa, sempre. E hoje estava assistindo o Ricky Lake Show que falava de medos e de pessoas que tem a vida dominada por ele.

Parei para pensar sobre mim - já que me vejo como uma pessoa bem medrosa, e percebi que já venci tantos deles! Depois de tirar minha habilitação eu morrrrrrrrrria de medo de dirigir. Tinha carro, mas não dirigia, andava de ônibus para baixo e para cima.

Mudei de cidade e era uma loucura, eram 2 ônibus para ir trabalhar e eu aguentei um tempo, ou melhor, o medo venceu por um tempo, mas aí mudei o meu local de trabalho e com ele mudei o horário, tinha de chegar às 08 hs, e para isso eu tinha de pegar um ônibus às 05:50 hs. e aí a vontade de dormir me fez encarar o medo: paguei aulas e consegui vencer o medo e dirijo.

Também morro de medo de agulhas, e tenho verdadeiro pavor de anestesia peridural. Aí resolvi que não teria um filho para não ter que ser anestesiada...

Veio o marido e ficou falando do sonho de ser pai, vieram os sobrinhos de irmãs mais novas, e sei lá se foi o relógio biológico, mas bateu a vontade de ser mãe. Vi zilhões de programas de TV sobre maternidade, e principalmente gravidez e parto. Li muito sobre e aí resolvi ser mãe. E tive que enfrentar não apenas no medo de agulhas (que foram muitas nos quase 09 meses) mas o maior de todos, a terrível peridural. Foi muito, muito ruim, e vergonhoso, porque fiz escândalo mesmo, mas valeu a pena, tenho meu pequenucho, a coisinha mais fofa do mundo comigo!

E aí percebi que não comemorei estas minhas grandes vitórias que foram absorvidas pela correria do dia a dia. Me dei conta que menosprezo minhas vitórias, estas e outras, e no final das contas acabo menosprezando a mim mesma... É triste constatar isto, mas vendo o lado bom da situação, somente quanto nos damos conta de algo podemos mudar.

Então, vamos lá! Agora é enxergar o que faço, enxergar a mim mesma e valorizar sempre!

Um comentário:

  1. sabe, a gente vence tantos medos e realmente nem se dá conta. Eles pipocam tempos na nossa cabeça, nos nosso anseio e de repente, a gente tá lá vencendo, nem sabendo que eles estão lá e aí, eles passam e aí, deixa de ser medo, fica pequenininho. Eu tenho um medo sério na vida: medo de parar de sonhar, medo de ficar fria e dura. Eu luto constantemente, diariamente com isso. E por causa desse medo, eu não deixo de tentar não ficar assim, mesmo às vezes sendo bem dificil. :) To sumida, né? beijo

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